sábado, 5 de janeiro de 2013

2013

2012 foi um ano agridoce. Daqueles estilo montanha russa, realmente cheios de altos e baixos. Onde a cada alto corresponde um baixo. Após cada subida, uma descida. Nada vem sem a sua contrapartida. 2012 foi, no geral, um ano bom. Conheci alguém por quem me vim a apaixonar, não sem antes me ter desapaixonado por outro alguém por quem o coração já doía há tanto tempo. Ganhei imensa autonomia e com ela uma paz de espírito muito maior. Tenho mais dinheiro do que o que tive alguma vez antes. Mas tudo o que se revelou bom soube primeiro a fel, e tudo o que parecia bom revelou-se uma faca de dois gumes. Tenho passeado perto do meu limite da exaustão. Não tive férias. Tive o pior dia de aniversário de sempre. Chorei muito, antes de conseguir esboçar finalmente um sorriso sincero. "Toda a escolha implica uma renúncia", disse-me alguém um dia. Toda a felicidade traz o seu quinhão de tristeza. Nada do que é bom vem sem esforço, sem luta, sem contrapartidas. 2012 foi um ano duro, mas foi um ano bom, descobri aquilo a que dou valor e a quem devo dar valor, descobri que devo ter paciência, porque as coisas boas andam disfarçadas. E 2013 começou bem, muito bem mesmo. E espero que assim continue. Não espero caminhar sobre nuvens de algodão doce porque isso em 2012 não aconteceu, mas que seja pelo menos um ano tão cheio de realizações pessoais como o anterior. E um feliz 2013 a toda a gente.

2 comentários:

  1. Que seja um bom ano para ti, bem melhor que o passado! certamente que mesmo difícil serviu para amadurecimento tal como o meu!***

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    1. Há que ver sempre as adversidades como oportunidades de crescimento! E votos de um bom ano para ti também! :) :)

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