quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Eu não acredito sequer nas medidas que aquela coisa estapafúrdia chamada FMI propõe agora. Matem-nos, esfolem-nos, façam de nós um bando de prostitutas baratas, é praticamente o que somos. Mais um pouco e estamos a trabalhar por 0€ (e já há quem o faça, com meses de salário em atraso). É isso que nos torna competitivos; não a educação, não a competência, não as nossas habilitações académicas, ameaçadas com a previsão de um sistema educativo pago em partilhado (para quem ainda não percebeu, o Sr. Passos Coelho quer sempre dizer exactamente o oposto daquilo que diz, por isso preparem-se para escolher entre alimentar as crianças ou mandá-las à escola) e agora com cortes estrondosos. E nós aqui, tristes e sem coragem, de correr o Governo, de dizer realmente não a estes abusos, de seguir o exemplo da Hungria e da Islândia, países que recusaram abertamente esta palhaçada e seguiram um caminho de crescimento e consciência social. A ser levada para a frente alguma destas medidas, é desta que morremos.

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