quarta-feira, 26 de junho de 2013

Eu odeio faltar ao trabalho.

Em quase dois anos nunca faltei um único dia, cheguei inclusivamente a ir a pé para o trabalho, quando morava a coisa de meia hora de distância de lá. Sempre achei que quem usa desculpas para se fugir ao trabalho é calão e preguiçoso e gosta de prejudicar a empresa. Pois, parece que amanhã é a minha vez de faltar. Há greve de transportes, o metro está fechado o dia todo e os serviços mínimos da Carris não são suficientes para me levar a lado nenhum. Chegar ao trabalho até consigo, porque andando a pé e com a ajuda do comboio consigo ir lá dar, o pior é voltar a casa: saio à noite e já não são horas para uma rapariga andar sozinha a passear por Lisboa, andar pra mais por zonas pouco recomendáveis.

O pior é esta sensação de culpa de saber que se amanhã não for trabalhar, também não fico o dia todo fechada em casa a martirizar-me. O namorado há de vir aqui buscar-me para passarmos o dia juntos e fazermos qualquer coisa. E o pessoal lá no trabalho a precisar de mim. Isto de se nascer com uma consciência...é mau.

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