O Natal em que recebi menos prendas foi também o mais feliz.
Porquê? Porque percebi que há coisas muito mais importantes que o dinheiro não pode comprar. A paz de espírito, a autonomia, a independência, a amizade e o bom humor.
E que o Natal não é a festa da família, não é o dia em que se comemora o nascimento de Jesus Cristo, não é a altura do ano em que os outros se curvam perante os nossos ímpetos consumistas, é sim uma data que nos puxa para reflectirmos sobre nós mesmos, o sítio onde estamos e para onde queremos ir. E a mim soube me bem voltar ao meu cantinho, depois da confusão da família, e perceber que tenho orgulho em ter chegado até onde cheguei, e a partir daqui é lutar consistentemente para melhorar.
Falta cerca de meia hora para terminar o Natal, mas...feliz Natal! E uma vida cheia de coisinhas boas.
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